AGORA: Deolane Bezerra deixa presídio em Pernambuco!

Deolane Bezerra foi liberada do presídio em Buíque, no Agreste de Pernambuco, na tarde desta terça-feira (24). A influenciadora, empresária e advogada foi liberta após uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que favoreceu 18 pessoas investigadas.

Ela foi alvo de uma operação relacionada à lavagem de dinheiro e jogos ilegais e estava detida na Colônia Penal Feminina de Buíque desde o dia 10 deste mês. A Justiça havia determinado que Deolane cumprisse prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica, mas essa decisão foi revogada apenas um dia depois de sua liberação na prisão do Recife, devido ao não cumprimento de medidas cautelares, levando-a a ser transferida para a prisão no interior.

O habeas corpus que procedeu a libertação de Deolane nesta terça-feira foi concedido pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. Ele aceitou um pedido da defesa de Darwin Filho, também investigado por sua suposta participação no esquema.

Diferentemente da decisão anterior, nesta ocasião Deolane não precisará utilizar tornozeleira eletrônica.

Como condição para a liberdade provisória, a influenciadora e os outros investigados devem seguir as seguintes regras: Não podem mudar de endereço sem a devida autorização judicial; Não podem se ausentar da Comarca em que habitam, também sem autorização judicial; Não podem cometer outra infração penal dolosa e devem encaminha-se pessoalmente em até 24 horas na 12ª Vara Criminal da Capital para assinar um Termo de Compromisso, onde tomarão conhecimento de todas as cautelares e fornecerão seu endereço atualizado.

O juiz também impediu os investigados de frequentar qualquer empresa ligada à investigação da Operação Integration, assim como de participar de decisões relacionadas às atividades econômicas de quaisquer empresas envolvidas na apuração. Além disso, eles estão desautorizados de fazer publicidade ou mencionar qualquer plataforma de jogos.

O desembargador Guillod decidiu que continuam em vigor os bloqueios de valores e os sequestros de bens solicitados pela Polícia Civil durante a investigação da Operação Integration.